Sempre fui apaixonada pela força que o nome Maria traz e sempre quis fazer algo com isso. Escrevi uma história de Marias dormideiras, que também é o nome de uma planta, que muitos talvez possam conhecer como "maria-fecha-a-porta", ou "não me toques", devido a forma como os folíolos das folhas se juntam quando ela é tocada ou exposta ao calor.

No meu caso, as Marias são mocinhas, que apresentam, cada uma da sua maneira, formas um tanto quanto inusitadas de dormir ou de se preparar para dormir. Em versos rimados, cada Maria é apresentada ao leitor, convidando-o a pensar também nas inúmeras possibilidades de rimas possíveis para os nomes das Marias, que possam combinar com determinada atividade que estão a executar. 

Marias dormideiras é um livreto experimental, impresso em serigrafia, que tive a oportunidade de imprimir durante o tempo em que eu estive no Ateliê de Gravura da Escola de Belas Artes da UFMG.